AZEVEDO, Marta Maria. s/d. "O Censo 2010 e os Povos Indígenas". Disponível em Povos Indígenas no Brasil. Acesso em 15/05/2013.
BALÉE, William. 1993. "Biodiversidade e os Índios Amazônicos". In: M. Carneiro da Cunha & E. Viveiros de Castro (org.), Amazônia: etnologia e história indígena. São Paulo: NHII, USP & FAPESP: 385-393.
CARNEIRO DA CUNHA, Manuela & ALMEIDA, Mauro B. de.
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LOPES DA SILVA, Aracy & GRUPIONI, Luís D. B. (orgs.).
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Novos subsídios para professores de 1o e 2o graus.
MEC/MARI/UNESCO.
MELATTI, Julio Cezar. 2007. Índios do Brasil. São Paulo: EDUSP. Capítulos 1 a 3, 16 a 18. Páginas 17-55, 241-283.
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VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. "Imagens da Natureza e da Sociedade". In: A Inconstância da Alma Selvagem e outros ensaios de antropologia. São Paulo: Cosac & Naify: 317-343.
A bibliografia acima foi parte do que consultamos para montarmos nossa primeira sessão. Ela permite que o interessado se aprofunde nos temas tratados, alguns textos sendo mais especializados e outros mais acessíveis aos leigos. O livro de Melatti é um bom caminho para se começar a conhecer os índios que vivem no Brasil, pois faz um panorama geral dos mais diversos tópicos discutidos, sendo bastante introdutório. Recomendamos também seu sítio eletrônico. O artigo de Viveiros de Castro fornece um ótimo guia acadêmico sobre as pesquisas de variadas disciplinas nas Terras Baixas Sul-americanas e será melhor aproveitado por aqueles que já apresentam alguma familiaridade com o tema. Também indicamos a Enciclopédia da Floresta (Carneiro da Cunha & Almeida, 2002) como introdução geral; A Temática Indígena na Escola (Lopes da Silva & Grupioni, 1995) é outro livro que pode atender àqueles que desejarem um suporte para debates, não apenas em ambiente escolar.
Os artigos de Guidon e Roosevelt são indicados aos interessados em arqueologia e no passado pré-cabralino do continente. O artigo de Balée complementa a discussão da diversidade ambiental antropogênica. O Capítulo 3 do livro de Melatti introduz o leitor aos dados demográficos indígenas e à sua dinâmica populacional; neste tema, recomendamos sobremaneira o texto de Azevedo a respeito do último Censo (2010). Os textos de Perrone-Moisés e Carneiro da Cunha são apanhados precisos da legislação indigenista e da situação de contato com os colonizadores nos séculos XVIII e XIX, respectivamente.
Além das indicações acima, o sítio do Povos Indígenas no Brasil possui grande material para introduzir o visitante aos mais diversos povos que habitam o interior das fronteiras brasileiras. Recomendamos fortemente seu acesso. A pesquisa citada ("o que os brasileiros pensam dos índios?") pode ser encontrada eletronicamente aqui.